Pela silhueta do teu corpo, meu arquejo
Pela tua nobreza, meu desprezo
Por teu meigo sorriso, meus gracejos
A ti, meu amor
Se em teus olhos me perco, de lá almejo não mais sair
Ficarei por toda a eternidade, apenas na imensidão dos teus sonhadores olhos,
Perdida por vontade própria.
Sem água, sem pão
Alimentando-me de luz, de sonhos. Cores.
Imagino, cá com minha ignorância, se daria certo, duas pessoas tão diferentes e ao mesmo tempo, tão profundamente iguais.
Obsessão, fruto de minha platônica paixão ? Maysa Matarazzo me entenderia...
Inúteis. Todos inúteis, textos estes que escrevo.
Fadada à carnificina, às fraquezas da carne
Cedendo para a solidão,
Esquecida na escuridão,
E ela não tem fim.
A oportunidade, pendendo por um fino fio
Projetando para além de onde se origina, muito além.
Queria eu, ver meu passado inteiro
E nos futuros beijos teus, me mobilizar. Sensação sem igual.
Por ti desmorono
Por ti aqui estou:
Caída e indefesa.
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