Fv tfj, fv tbcjb rvf wpd^f ob~p qpefsjb tfs bttjn ub~p mfseb! Qsjodjqbmnfouf efqpjt efttb v´munb ufsçb, ob~p qsfdjtfj pmibs qbsb p tfv tfncmbouf, op fybup jotubouf ujwf rvbtf dfsufab.
B wjeb f´ nftnp Cfmb! Nvjup Cfmb, Cfmj´ttjnb!
Preciso dizer, de concreto, nem as paredes da minha casa. Mas...
"And it's driving me mad
It's all over, all over, all over my face"
(I Want The One I Can't Have - The Smiths)
"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca." (Clarice Lispector)
Ou toca, ou não toca." (Clarice Lispector)
"Eu me recuso a ser sócio de qualquer clube que me aceite como sócio." (Grouxo Marx)
"Repara bem no que não digo." (Leminski)
"Meu epitáfio será: Nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa" (Rita Lee)
I am not but I am
sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
A rede
Deitado na grama fria, olhou perdido para o céu e respirou fundo, absorvendo cada sensação, cada esperança, e pensou em como era bom sentir-se assim, independente e satisfeito consigo mesmo. Dormiu e sonhou sonhos gulosos e intangíveis, cheios de mistérios e fantasias carnais, sonhou sonhos sonhados por homens solitários e comuns, de vida rotineira e sonhos intragáveis.
Ela estava balançando a si mesma em sua velha rede remendada, balançava e balançava, a brisa acariciava-lhe o rosto e sentia-se viva e capaz de tudo. Podia sentir o começo, podia ouvir, podia, podia... E não parava de embalar a si mesma na velha rede remendada. Balançava e balançava, como se estivesse balançando sua própria vida, balança, balança, calmamente, empurrão por empurrão, brisa por brisa, sonho por sonho...
Deitado na grama fria, ele sonhou com uma moça que se balançava numa velha rede remendada e esta, ao adormecer, sonhava com um cara que estava deitado numa grama fria e olhava perdido para o céu, absorvendo suas impressões e este, sonhava sonhos ininterruptos e intragáveis.
"Quando tudo parece sem saída sempre se pode cantar. Por essa razão escrevo."
(Caio Fernando Abreu)
Ela estava balançando a si mesma em sua velha rede remendada, balançava e balançava, a brisa acariciava-lhe o rosto e sentia-se viva e capaz de tudo. Podia sentir o começo, podia ouvir, podia, podia... E não parava de embalar a si mesma na velha rede remendada. Balançava e balançava, como se estivesse balançando sua própria vida, balança, balança, calmamente, empurrão por empurrão, brisa por brisa, sonho por sonho...
Deitado na grama fria, ele sonhou com uma moça que se balançava numa velha rede remendada e esta, ao adormecer, sonhava com um cara que estava deitado numa grama fria e olhava perdido para o céu, absorvendo suas impressões e este, sonhava sonhos ininterruptos e intragáveis.
Gostaria de ter aquele homem para si. E embalá-lo consigo, em sua velha rede remendada.
"Quando tudo parece sem saída sempre se pode cantar. Por essa razão escrevo."
(Caio Fernando Abreu)
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