Mas eu sou aquela que não acerta uma. Eu sou aquela que pisa mil vezes na mesma bosta de cachorro feita despropositadamente na esquina de qualquer rua. Vai ver é por isso que gosto tanto de sentar no chão, que é bem lugar de gente débil e fraca como eu. Sou aquela que conta os mesmos contos e erra as mesmas passagens. Sempre e sempre. Sou aquela com quem não se discute, mas só porque não vale a pena mesmo. Também sou aquela que valoriza as pequenezas e que treme por dentro quando percebe que não enxerga mais a beleza que há nessas miudezas.
Aprendi que ser alguma coisa não tem valor algum. Aprendi que somos seja lá o que formos até não sermos mais. Aquela que aprende da maneira mais escrota, essa sou eu.
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