das disforias da psique
dos tormentos de não se diluir,
de não se esquecer (de si)
Da tua sombra eu vislumbro
a ferida aberta
E vazia de si, ela goteja
em cova rasa e descampada
Um borrão em andamento
Cai o espelho da persona,
Eu despedaçado.
A podridão e a beleza de ser
o que se é
e do que não se é também.
há-angústia-entre-nós.
Tropeço na morbidez do eu sozinho
Onde o surto da ausência regurgita por atenção
Por detrás da porta, a ausência insone que sufoca
Incessantemente, perpassa umbrais que adentram incômodos
com delírios do leviano.
20/07/2016
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