"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...

Ou toca, ou não toca." (Clarice Lispector)
"Eu me recuso a ser sócio de qualquer clube que me aceite como sócio." (Grouxo Marx)
"Repara bem no que não digo." (Leminski)
"Meu epitáfio será: Nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa" (Rita Lee)

I am not but I am

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Você não é o suficiente.

Escuta ... Talvez você tenha razão
ninguém nunca é bom o suficiente pra mim, não que não seja de fato, eu é que não deixo que seja

Não disse nada antes
porque a decisão só veio agora.
Decidi que não vou
namorar, ou seja lá o que for que nós temos, ou que talvez
tenhamos ...
O fato é que eu não posso
e não quero
ficar com alguém que eu não tenho certeza ... Que eu não sei se quero

Sabe, não quero mais uma aventura
já tive várias, minha cota delas já estourou
Estou farta disso
delas.
Almejo um relacionamento sério, alguém com quem eu possa contar de verdade
e não só para o rala-e-rola

Paremos por aqui,
enquanto ainda é cedo
enquanto o Sol nasce,
enquanto ainda nos gostamos como pessoas, por sermos quem somos
Livremente
sem regras, mágoas e Guerras Frias.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ferrolho..

Arte da carnificina
despregada
De olho
no ferrolho


Eles dão às coisas simples um ar proibído,
como se nada disso fosse permitido
E o pão pisado de cada dia é tenaz
os abraços não satisfazem mais


Querendo morder e fazer dissipar
o estado crítico não se desfaz, o nó está firme em nossas gargantas, como garras. Pensemos juntos, partamos o ferrolho num só empurrão
Abruptas pisadas ressoam forte por todos os cantos, todos estão atônitos e enraivecidos
tomados por absoluta cólera

Trouxeram póuvora e flores... Para quê ?
Não entendo os dias de hoje, o mundo de hoje
Fim dos tempos ? Pode ser

Caímos no sono por tão pouco, deixando escapar momentos insubstituíveis
tudo o que queremos não está mais lá quando buscamos
Só agarramos perdas e danos...

Os momentos marcantes são como fumaça
passam por nossas mãos
Não conseguimos agarrá-los... Estes não, eles sempre saem flutuando

Mas um dia... Um dia conseguiremos. Batalhamos por isso, vivemos para isso... Em busca de coisas que não podemos, que não conseguimos pegar
Procurando, básicamente, por achados perdidos